Paris é uma cidade de eleição.
Numa escapadinha de fim de semana, passe do metro na mão, a querer visitar tudo e aproveitar os dois dias, curtos para tanta coisa para ver, estava na hora de almoço, procurávamos um lugar para comer e ao passar por uma roulote a ideia surgiu... um cachorro-quente, porque não!
Num francês atrapalhado fizemos o pedido e, quando já nos preparávamos para devorar o cachorro a conversa dentro chamou-nos a atenção: "Oh! São portugueses!".
Afinal, todo o esforço para dar o nosso melhor em francês não era necessário.
Saímos daí e mais à frente sentamo-nos num banco de jardim a saborear o dito cachorro.
Pouco tempo depois no meio do nosso almoço rápido, uma senhora dirige-se-nos em francês a perguntar onde tínhamos comprado os cachorros e mais uma vez em francês atrapalhado lá explicamos que ao dobrar da esquina estava um roulote.
A senhora afasta-se e diz, quase a gritar, para o resto do grupo que estava no outro lado da rua:
- "Ó Manel, há ali uma roulote de cachorros!"
E esta heeein!
Ah! Por falar em cachorros, a mostarda em Paris é horrível.
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